terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Trecho do Livro: Imitação de Cristo

Este é um trecho do Livro Imitação de Cristo, livro de cabeceira de diversos Santos do Carmelo Descalço. Vale apena ler um pedacinho dele a cada dia, visto que abre nossos olhos a vontade de Nosso Senhor... Fica a dica!
A paz de Jesus e o amor de Maria!
Edição da Editora Ave Maria

LIVRO PRIMEIRO
AVISOS ÚTEIS PARA A VIDA ESPIRITUAL


Edição da Editora Paulus

CAPITULO 17
Da vida monástica

  1. Aprende a abnegar-te em muitas coisas, se queres ter paz e concórdia com os outros. Não é pouco habitar em mosteiros ou congregações religiosas, viver ali sem queixas e perseverar fielmente até à morte. Bem-aventurado é aquele que aí vive bem e termina a vida com um fim abençoado! Se queres permanecer firme e fazer progressos, considera-te como desterrado e peregrino sobre a terra. Convém fazer-te louco por amor de Cristo, se queres seguir a vida religiosa.
  2. De pouca monta são o hábito e a tonsura: são a mudança dos costumes e a perfeita mortificação das paixões que fazem o verdadeiro religioso. Quem outra coisa procura senão a Deus só e a salvação de sua alma, só achará tribulações e angústias. Não pode ficar por muito tempo em paz quem não procura ser o menor e o mais submisso de todos.
  3. Para servir vieste, não para mandar; lembra-te que foste chamado para trabalhar e sofrer, e não para folgar e conversar. Aqui, pois, se provam os homens, à semelhança do ouro na fornalha. Aqui, ninguém perseverará, se não quiser humilhar-se, de todo o coração, por amor de Deus.

domingo, 28 de novembro de 2010

Índice Geral do Livro da Vida - Santa Teresa de Jesus

Livro da Vida – Santa Teresa de Jesus

Índice Geral

JHS


Uma das edições do Livro da Vida

CAPÍTULO 1. Trata como o Senhor lhe começou a despertar a alma para a virtude na sua infância, e quanto a isto ajuda os pais serem virtuosos.

CAPÍTULO 2. Diz como foi perdendo estas virtudes e quanto importa, na meninice, tratar com pessoas virtuosas.

CAPÍTULO 3. Trata como uma boa companhia lhe serviu para despertar seus desejos e por que modo o Senhor lhe começou a dar alguma luz sobre o engano que tinha trazido.

CAPÍTULO 4. Diz como o Senhor a ajudou a convencer-se a si mesma para tomar Hábito e as muitas enfermidades que Sua Majestade lhe começou a dar.

CAPÍTULO 5. Narra as grandes enfermidades que teve e a paciência que o Senhor lhe deu e como dos males tirou bens, conforme se verá por uma coisa que lhe aconteceu neste lugar aonde se foi curar.

CAPÍTULO 6. Trata do muito que ficou a dever ao Senhor por lhe ter dado conformidade em tão grandes trabalhos e como tomou por medianeiro e advogado ao glorioso São José e o muito que lhe aproveitou.

CAPÍTULO 7. Trata como foi perdendo as mercês que o Senhor lhe tinha feito e quão perdida vida começou a ter. Diz os danos que há em não serem muito enclausurados os mosteiros de monjas.

CAPÍTULO 8. Trata do grande bem que lhe fez não ter deixado de todo a oração para não perder a alma, e quão excelente remédio é para ganhar o perdido. Persuade a que todos a tenham. Diz como é grande ganho, embora a tornem a deixar por algum tempo.

CAPÍTULO 9. Trata por que meios começou o Senhor a despertar a sua alma e a iluminá-la em tão grandes trevas e a fortalecer a sua virtude para não O ofender.

CAPÍTULO 10. Começa a declarar as mercês que o Senhor lhe fazia na oração. Como nos podemos ajudar e o muito que importa que entendamos as mercês que o Senhor nos faz. Pede a quem envia esta relação da sua vida que fique no segredo o que escrever daqui em diante, já que lhe mandam declarar em pormenor as mercês que lhe faz o Senhor.

CAPÍTULO 11. Diz a razão por que não se ama a Deus com perfeição em breve tempo. Começa a declarar, por uma comparação, quatro graus de oração. Vai tratando aqui do primeiro. É muito proveitoso para os que começam e para os que não têm gostos na oração.

CAPÍTULO 12. Prossegue no assunto deste primeiro grau de oração. Diz até onde podemos chegar, com o favor de Deus, e o dano que há em querer elevar o espírito a coisas sobrenaturais, até que o Senhor o faça.

CAPÍTULO 13. Continua a tratar do primeiro grau de oração e dá uns conselhos para algumas tentações que o demónio apresenta algumas vezes. É muito proveitoso.

CAPÍTULO 14. Começa a declarar o segundo grau de oração que é o Senhor já fazer sentir à alma gostos mais particulares. Declara-o para fazer ver como já são sobrenaturais. É muito para se ter em conta.

CAPÍTULO 15. Prossegue na mesma matéria e dá alguns avisos sobre o modo de proceder na oração de quietude. Diz como há muitas almas que chegam a ter esta oração e poucas as que passam adiante. São muito necessárias e proveitosas as coisas que aqui se dizem.

CAPÍTULO 16. Trata do terceiro grau de oração e vai declarando coisas muito elevadas, e o que pode a alma que aqui chega, e os efeitos que fazem estas mercês tão grandes do Senhor. É muito para elevar o espírito em louvores a Deus e para grande consolação de quem aqui chegar.

CAPÍTULO 17. Prossegue na mesma matéria deste terceiro grau de oração. Acaba de expor os efeitos que produz. Diz o dano aqui causado pela imaginação e a memória.

CAPÍTULO 18. Trata do quarto grau de oração. Começa a declarar, de modo excelente, a grande dignidade a que o senhor eleva a alma que está neste estado. Serve de estímulo aos que tratam de oração para se esforçarem a chegar a tão alto estado, pois se pode alcançar na terra, não pelos próprios merecimentos mas por bondade do Senhor. Leia-se com atenção, pois é descrito muito delicadamente e apresenta coisas muito importantes.

CAPÍTULO 19. Prossegue na mesma matéria. Começa a declarar os efeitos produzidos na alma, neste grau de oração. Aconselha a que não tornem atrás nem deixem a oração, ainda que, depois desta mercê, tornem a cair. Diz os danos que há em não se fazer isto. E de grande consolo para os fracos e pecadores.

CAPÍTULO 20. Trata da diferença que há entre a união e arroubamento. Declara o que é arroubamento e diz alguma coisa sobre o bem que existe na alma que o Senhor, pela Sua bondade, faz chegar a Ele. Enumera os efeitos que produz. É muito para admirar.

CAPÍTULO 21. Prossegue e acaba este último grau de oração. Diz o que a alma sente por continuar a viver no mundo; e como o Senhor a esclarece dos enganos deste mesmo mundo. Tem boa doutrina.

CAPÍTULO 22. Trata de quão seguro caminho é para os contemplativos não levantarem o espírito a coisas altas se o Senhor o não levanta, e como a Humanidade de Cristo deve ser caminho para chegar à mais alta contemplação. Fala dum engano em que andou algum tempo. É muito proveitoso este capítulo.

CAPÍTULO 23. Volta a tratar do discurso da sua vida e diz como começou a tratar de maior perfeição e por que meios. É proveitoso para as pessoas que dirigem almas de oração, para que saibam como se hão-de haver nos princípios e o proveito que lhes faz saberem-nas levar.

CAPÍTULO 24. Prossegue o mesmo assunto e diz como foi progredindo a sua alma, depois que começou a obedecer e o pouco que lhe aproveitava resistir às mercês de Deus e como Sua Majestade lhas ia fazendo maiores.

CAPÍTULO 25. Trata da maneira como se entendem estas falas que Deus faz à alma, sem se ouvirem, e de alguns enganos que pode haver nisso e em que se conhecerá quando é engano. É muito proveitoso para quem se encontrar neste grau de oração, porque é muito bem explicado e de grande doutrina.

CAPÍTULO 26. Prossegue na mesma matéria. Vai declarando e dizendo coisas que lhe aconteciam e que lhe faziam perder o temor e afirmar que era bom espírito o que lhe falava.

CAPÍTULO 27. Trata de outro modo com que o Senhor ensina a alma e, sem lhe falar, lhe dá a entender a Sua vontade de uma maneira admirável. Declara também uma visão não imaginária e grande mercê que lhe fez o Senhor. É muito digno de atenção este Capítulo.

CAPÍTULO 28. Trata das grandes mercês que lhe fez o Senhor e como Ele lhe apareceu a primeira vez. Declara o que é visão imaginária. Diz os grandes efeitos e sinais que deixa quando é de Deus. É muito proveitoso este capitulo e digno de se ter em conta.

CAPÍTULO 29. Prossegue o assunto começado e diz algumas grandes mercês que lhe fez o Senhor e as coisas que Sua Majestade lhe dizia para a assegurar e para que respondesse aos que a contradiziam.

CAPÍTULO 30. Retoma a narração da sua vida e diz como o Senhor remediou muito os seus trabalhos trazendo ao lugar onde ela estava o santo varão Frei Pedro de Alcântara, da ordem do glorioso S. Francisco. Trata também de grandes tentações e trabalhos interiores que tinha algumas vezes.

CAPÍTULO 31. Trata de algumas tentações exteriores e representações que lhe fazia o demónio e tormentos que lhe dava. Diz também algumas coisas muito boas para aviso de pessoas que vão a caminho da perfeição.

CAPÍTULO 32. Trata como aprouve ao Senhor pô-la em espírito no lugar do inferno que por seus pecados tinha merecido. Conta um pouco do que ali se lhe representou. Começa a tratar da maneira e modo como, se fundou o mosteiro de S. José onde agora está.

CAPÍTULO 33. Prossegue na mesma matéria da fundação do mosteiro de S. José. Diz como lhe mandaram que não se metesse nela e o tempo que a deixou e alguns trabalhos que teve e como neles a consolava o Senhor.

CAPÍTULO 34. Trata como neste tempo foi conveniente que se ausentasse deste lugar. Diz a causa por que o seu prelado a mandou ir consolar uma senhora, muito principal, que estava muito aflita. Trata do que ali lhe sucedeu e diz a grande mercê que o Senhor lhe fez de, por seu intermédio, mover a uma pessoa para O servir muito, deveras, em quem ela encontrou depois favor e amparo. É muito para notar.

CAPÍTULO 35. Prossegue na mesma matéria da fundação deste mosteiro do glorioso S. José e como ordenou o Senhor que se viesse a guardar nele a santa pobreza. Diz por que voltou de casa daquela senhora em que estava e algumas outras coisas que lhe sucederam.

CAPÍTULO 36. Prossegue no tema começado e diz como se acabou de concluir e se fundou este mosteiro de S. José e as grandes contradições e perseguições que houve, depois de tomarem hábito as religiosas. Conta os grandes trabalhos e tentações que ela passou e como de tudo a tirou o Senhor com vitória e em glória e louvor Seu.

CAPÍTULO 37. Trata dos efeitos que lhe ficavam quando o Senhor lhe fazia alguma mercê. Junta com isto muito boa doutrina. Diz como se há-de procurar ter em muito o ganhar mais algum grau de glória e que, por nenhum trabalho, deixemos bens que são perpétuos.

CAPÍTULO 38. Trata dalgumas grandes mercês que o Senhor lhe fez, tanto em mostrar-lhe alguns segredos do Céu, como outras grandes visões e revelações que Sua Majestade teve por bem que visse. Diz os efeitos com que a deixavam e o grande aproveitamento que ficava em sua alma.

CAPÍTULO 39. Prossegue na mesma matéria das grandes mercês que lhe tem feito o Senhor e como lhe prometeu favorecer as pessoas por quem ela lhe pedisse. Diz algumas coisas assinalados nas quais Sua Majestade lhe tem feito este favor.

CAPÍTULO 40. Prossegue na mesma matéria dizendo as grandes mercês que o Senhor lhe fez. Dalgumas delas se pode tirar muito boa doutrina. Conforme tem dito, o seu principal intento, depois de obedecer, tem sido de escrever as mercês que são para proveito das almas. Com este capítulo acaba a narração que escreveu da sua vida. Seja para glória do Senhor.




Edição do Livro da Vida da Editora Paulus

sábado, 27 de novembro de 2010

Música: Nada mais que hoje - Celina Borges

O vídeo que segue abaixo pertence a música "Nada mais que hoje", cantada pela Celina Borges e com os pensamentos de Santa Teresinha do Menino Jesus.

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face
Ao ouvir a música, parece que escutamos nossa irmã Teresinha falar do seu Amado Esposo. Colocarei a letra abaixo do vídeo para que possam acompanhar. No vídeo também encontraremos um pequeno histórico da vida de nossa Pequenina Doutora da Igreja, Teresinha.
Espero que apreciem e desfrutem de tudo o que Deus quer revelar ao teu coração através dos pensamentos de nossa Santinha.
A paz de Jesus e o amor de Maria!


Nada Mais Que Hoje - Celina Borges

Composição: Santa Teresinha do Menino Jesus
Ma vie n'est qu'un instant, une heure passagère
Ma vie n'est qu'un seul jour qui m'échappe et qui fuit
Tu le sais, ô mon Dieu!
Tu le sais, ô mon Dieu!
pour t'aimer sur la terre je n'ai rien q'aujourd'hui!
Minha vida é um brevíssimo segundo
Minha vida é um só dia que escapa e que me foge
Tu bem sabes, oh meu Deus
Tu bem sabes, oh meu Deus
Para amar-Te neste mundo, não tenho nada mais que hoje
Oh! Te amo, Jesus, por Ti minh?alma aspira
Apóia-me docemente, por hoje aqui
Vem morar em mim, dá-me Teu sorriso
Rien, rien que pour aujourd'hui!
Ah, deixa-me Deus, em Tua face esconder-me
Para não ouvir o mundo fútil chamar
Dá-me Teu amor, conserva-me Tua graça

Rien, rien que pour aujourd'hui!

Pão Vivo, Pão do céu
Divina Eucaristia
Oh Sacro Mistério, que o amor produziu
Vem morar em meu coração, minha branca Hóstia
Rien, rien que pour auhourd'hui!


Cantora Católica Celina Borges

Breve Biografia de Ir. Teresa Benedita da Cruz - Santa Edith Stein

Irmã Teresa Benedita da Cruz - Santa Edith Stein
(1891-1942)

“Responder o chamado de Deus é sempre uma aventura, mas vale a pena correr o risco”

Nascida em Vrastilávia a 12 de Outubro de 1891, os seus genitores eram de nacionalidade alemã e de religião hebraica. Foi educada na fé dos pais, mas no decurso dos anos tornou-se praticamente ateia, conservando muito elevados os valores éticos, mantendo uma conduta moralmente irrepreensível. De maneira brilhante obteve o doutoramento em filosofia e tornou-se assistente universitária do seu mestre, Edmund Husserl. Incansável e perspicaz investigadora da verdade, através do estudo e da frequência dos fermentos cristãos e, por fim, através da leitura da autobiografia de Santa Teresa de Ávila, encontrou Jesus Cristo que resplandecia no mistério da cruz e, com jubilosa resolução, aderiu ao Evangelho.

Em 1922, recebeu o baptismo na Igreja católica com o nome de Teresa: a sua vida mudou de modo radical. Os anos sucessivos foram despendidos no aprofundamento da doutrina cristã, no ensinamento, apostolado e publicação de estudos científicos, e numa intensa vida interior nutrida pela palavra de Deus e a oração.

Em 1933, coroou o desejo de se consagrar a Deus e entrou na Congregação das Carmelitas Descalças, tomando o nome de Teresa Benedita da Cruz, exprimindo assim, também com este nome, o ardente amor a Jesus crucificado e especial devoção a Santa Teresa de Ávila. Emitiu regularmente o voto de pobreza, obediência e castidade e, para realizar a sua consagração, caminhou com Deus na via da santidade.

Quando na Alemanha o nacional-socialismo exacerbou a louca perseguição contra os judeus, os superiores da Beata enviaram-na, por precaução, para o carmelo de Echt, na Holanda. Impelida pela compaixão para com os seus irmãos judeus, não hesitou em oferecer-se a Deus como vítima, para suplicar a paz e a salvação para o seu povo, para a Igreja e para o mundo. A ocupação nazista da Holanda comportou o início do extermínio também para os judeus daquela nação. Os Bispos holandeses protestaram energicamente com uma Carta pastoral, e as autoridades, por vingança, incluíram no programa de extermínio também os judeus de fé católica.

A 2 de Agosto de 1942, a Santa foi aprisionada e internada no campo de concentração de Auschwitz, e juntamente com a irmã foi morta na câmara de gaz no dia 9 de Agosto de 1942. Assim morreu como filha do seu povo martirizado e como filha da Igreja católica. «Judia, filósofa, religiosa, mártir — como foi afirmado por João Paulo II no dia da Beatificação, a 1 de Maio de 1987, em Colónia — a Santa Edith Stein representa a síntese dramática das feridas do nosso século. E, ao mesmo tempo, proclama a esperança de que é a cruz de Jesus Salvador que ilumina a história».

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Poema de São João da Cruz


Cantar da Alma que goza por conhecer a Deus pela Fé



Que sei bem eu a fonte que mana e corre
mesmo de noite.
Aquela eterna fonte está escondida,
mas eu bem sei onde tem sua guarida,
mesmo de noite.
Sua origem não a sei, pois não a tem,
mas sei que toda a origem dela vem,
mesmo de noite.
 
Sei que não pode haver coisa tão bela,
e que os céus e a terra bebem dela,
mesmo de noite.
Eu sei que nela o fundo não se pode achar,
e que ninguém pode nela a vau passar,
mesmo de noite.
Sua claridade nunca é obscurecida,
e sei que toda luz dela é nascida,
mesmo de noite.
 
Sei que tão cautelosas são suas correntes,
que céus e infernos regam, e as gentes,
mesmo de noite.
A corrente que desta vem
é forte e poderosa, eu o sei bem,
mesmo de noite.
A corrente que destas duas procede,
sei que nenhuma delas procede,
mesmo de noite.
 
Aquela eterna fonte está escondida,
neste pão vivo para dar-nos vida,
mesmo de noite.
De lá está chamando as criaturas,
que nela se saciam às escuras,
porque é de noite.
Aquela viva fonte que desejo,
neste pão de vida já a vejo,
mesmo de noite.

 



Autor do Poema
São João da Cruz

Breve Biografia de São João da Cruz

"A mosca que pousa no mel não pode voar; a alma que fica presa ao sabor do prazer, sente-se impedida em sua liberdade e contemplação."

São João da Cruz nasceu em 1542 em Fontiveros, província de Ávila, na Espanha. Seus pais se chamavam Gonzalo de Yepes e Catalina Alvarez. Gonzalo pertencia a uma família de posses da cidade de Toledo. Por ter-se casado com uma jovem de classe "inferior" foi deserdado por seus pais e tornou-se tecelão de seda.

Em 1548, a família muda-se para Arévalo. Em 1551 transfere-se para Medina del Campo, onde o futuro reformador do Carmelo estuda numa escola destinada a crianças pobres. Por suas aptidões, torna-se empregado do diretor do Hospital de Medina del Campo. Entre 1559 a 1563 estuda Humanidades com os Jesuítas. Ingressou na Ordem dos Carmelitas aos vinte e um anos de idade, em 1563, quando recebe o nome de Frei João de São Matias, em Medina del Campo. Pensa em tornar-se irmão leigo, mas seus superiores não o permitiram. Entre 1564 e 1568 faz sua profissão religiosa e estuda em Salamanca. Tendo concluído com êxito seus estudos teológicos, em 1567 ordena-se sacerdote e celebra sua Primeira Missa.

Infelizmente, ficou muito desiludido pelo relaxamento da vida monástica em que viviam os conventos carmelitas. Decepcionado, tenta passar para a Ordem dos Cartuxos, ordem muito austera, na qual poderia viver a severidade de vida religiosa à que se sentia chamado. Em setembro de 1567 encontra-se com Santa Teresa, que lhe fala sobre o projeto de estender a Reforma da Ordem Carmelita também aos padres. O jovem de apenas vinte e cinco anos de idade aceitou o desafio. Trocou o nome para João da Cruz. No dia 28 de novembro de 1568, juntamente com Frei Antônio de Jesús Heredia, inicia a Reforma. O desejo de voltar à mística religiosidade do deserto custou ao santo fundador maus tratos físicos e difamações. Em 1577 foi preso por oito meses no cárcere de Toledo. Nessas trevas exteriores acendeu-se-lhe a chama de sua poesia espiritual. "Padecer e depois morrer" era o lema do autor da "Noite Escura da alma", da "Subida do monte Carmelo", do "Cântico Espiritual" e da "Chama de amor viva".

A doutrina de João da Cruz é plenamente fiel à antiga tradição: o objetivo do homem na terra é alcançar "Perfeição da Caridade e elevar-se à dignidade de filho de Deus pelo amor"; a contemplação não é um fim em si mesma, mas deve conduzir ao amor e à união com Deus pelo amor e, por último, deve levar à experiência dessa união à qual tudo se ordena". "Não há trabalho melhor nem mais necessário que o amor", disse o Santo. "Fomos feitos para o amor". "O único instrumento do qual Deus se serve é o amor". "Assim como o Pai e o Filho estão unidos pelo amor, assim o amor é o laço da união da alma com Deus".

O amor leva às alturas da contemplação, mas como o amor é produto da fé, que é a única ponte que pode salvar o abismo que separa a nossa inteligência do infinito de Deus, a fé ardente e vívida é o. João da Cruz costuma pedir a Deus três coisas: que não deixasse passar um só dia de sua vida sem enviar-lhe sofrimentos, que não o deixasse morrer ocupando o cargo de superior e que lhe permitisse morrer humilhado e desprezado.

Faleceu no convento de Ubeda, aos quarenta e nove anos, no dia 14 de dezembro de 1591, após três meses de sofrimentos atrozes. A primeira edição de suas obras deu-se em Alcalá, em 1618. No dia 25 de janeiro de 1675 foi beatificado por Clemente X. Foi canonizado e declarado Doutor da Igreja por Pio XI . Em 1952 foi proclamado "Patrono dos Poetas Espanhóis".

Talvez a mais bela e completa descrição física e espiritual do Santo Fundador tenha sido feita por Frei Eliseu dos Mártires que com ele conviveu em Baeza: "Homem de estatura mediana, de rosto sério e venerável. Um pouco moreno e de boa fisionomia. Seu trato era muito agradável e sua conversa bastante espiritual era muito proveitosa para os que o ouviam. Todos os que o procuravam saíam espiritualizados e atraídos à virtude. Foi amigo do recolhimento e falava pouco. Quando repreendia como superior, que o foi muitas vezes, agia com doce severidade, exortando com amor paternal.." Santa Teresa de Jesus o considerava "uma das almas mais puras que Deus tem em sua Igreja. Nosso Senhor lhe infundiu grandes riquezas da sabedoria celestial. Mesmo pequeno ele é grande aos olhos de Deus. Não há frade que não fale bem dele, porque tem sido sua vida uma grande penitência". Poucos homens falaram dos sublimes mistérios de Deus na alma e da alma em Deus como São João da Cruz.
São João da Cruz, Doutor da Igreja.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ladainha dos Santos Carmelitas

Ladainha dos Santos Carmelitas


Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus Pai do Céu, tende piedade de nós!

Deus Filho Redentor do Mundo, tende piedade de nós!

Deus Espírito Santo, tende piedade de nós!

Santíssima Trindade que sois Um só Deus, tende piedade de nós!

Santa Maria, rogai por nós!

Santa Mãe de Deus, rogai por nós.

Santa Virgem das Virgens, rogai por nós.

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós.

Rainha e Mãe da Igreja, rogai por nós.

Rainha da Ordem do Carmelo, rogai por nós.

Mãe dos Carmelitas, rogai por nós.

Virgem do Santo Escapulário, rogai por nós.

Refúgio dos pecadores, rogai por nós.

São José, patrono do Carmelo, rogai por nós.

Santo Elias, patriarca do Carmelo, rogai por nós.

Santo Eliseu, rogai por nós.

Todos os santos eremitas do Carmelo

Santo Alberto de Jerusalém, rogai por nós.

São Simão Stock, rogai por nós.

São João da Cruz, nosso pai, rogai por nós.

São Pedro Tomás, rogai por nós.

Santo André Corsini ( bispo).

Santo Alberto de Trápani, rogai por nós.

São Rafael Kalinowski, rogai por nós.

Todos os santos religiosos de nossa Ordem

Santa Teresa de Jesus, nossa mãe, rogai por nós.

Santa Maria Madalena de Pazzi, rogai por nós.

Santa Teresa do Menino Jesus, rogai por nós.

Santa Teresa Margarida Redi, rogai por nós.

Santa Teresa de Jesus dos Andes, rogai por nós.

Santa Edith Stein - Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós.

Todas as santas monjas dessa Ordem, rogai por nós.

Beato Tito Brandsma, rogai por nós.

Beato Dionísio da Natividade, rogai por nós.

Beato Redento da Cruz, rogai por nós.

Beato Nuno Álvares Pereira, rogai por nós.

Beato João Soreth, rogai por nós.

Beato Francisco Palau, rogai por nós.

Beato Elias Ciríaco Chavara, rogai por nós.

Beato Batista Mantovano, rogai por nós.

Beata Maria de Jesus Crucificado, rogai por nós.

Beata Elizabete da Trindade, rogai por nós.

Beata Ana de São Bartolomeu, rogai por nós.

Beata Maria da Encarnação, rogai por nós.

Beata Maria dos Anjos, rogai por nós.

Beata Maria de Jesus, rogai por nós.

Beata Teresa de Santo Agostinho e companheiras, rogai por nós.

Beata Maria Sacrário de São Luís de Gonzaga, rogai por nós.

Beata Maria Maravilhas de Jesus, rogai por nós.

Beata Teresa Maria da Cruz, rogai por nós.

Beatas Maria Pilar, Teresa e Maria Angeles, rogai por nós.

Beato Isidoro Bakanja, rogai por nós.

Beata Josefa Naval Girbés, rogai por nós.

Beato Afonso Mazurek, rogai por nós.

Todos os bem-aventurados de nossa Ordem, rogai por nós.

São João Maria Vianney, o Cura d'Ars, rogai por nós.

São João Bosco, rogai por nós.

São Francisco de Sales, rogai por nós.

São Pompílio Pirrotti, rogai por nós.

Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós.

Santo Antônio Maria Claret, rogai por nós.

São Gabriel da Virgem Dolorosa, rogai por nós.

São Domingos Sávio, rogai por nós.

São Cláudio da Columbière, rogai por nós.

Santa Bernadette Soubirous, rogai por nós.

Todos os santos e beatos devotos do Escapulário do Carmo, rogai por nós.

Todos os habitantes do Carmelo Celeste, rogai por nós!

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:

Perdoai-nos Senhor!

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:

Ouvi-nos, Senhor!

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:

Tende piedade de nós!

Rogai por nós, todos os Santos e Santas carmelitas:

Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

Oremos:
Ó Deus, que condecorastes a Ordem do Carmo com o singular título da Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria, Vossa Mãe, concedei propício que nós, que agora veneramos todos os Santos e Santas do Celestial Carmelo, mereçamos participar dos gozos eternos em que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém

Oremos:
Ajude-nos, ó Deus Todo-Poderoso, o patrocínio da Bem-Aventurada Virgem Maria, nossa Mãe, e a intercessão dos Santos e Santas carmelitas, para que, seguindo fielmente seus exemplos, sirvamos generosamente vossa Igreja com a oração e a vida apostólica.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho, que convosco vive e reina, na Unidade do Espírito Santo. Amém!

O Escapulário do Carmo

Um sinal de decisão de viver a vida como servos de Cristo e de Maria


Nossa Senhora do Carmo entregando parte do hábito carmelita,
que é o Escapulário.
A Virgem nos ensina :
- a viver abertos a Deus e a sua vontade, manifestada nos acontecimentos da vida;
- a escutar a voz (Palavra) de Deus na Bíblia e na vida, pondo em prática as exigências desta voz;
- a orar fielmente sentindo a presença de Deus em todos os acontecimentos;
- a viver próximo de nossos irmãos e ser solidários com eles em suas necessidades.
- O escapulário introduz na família do Carmelo

Escapulário do  Carmo não é :
- Um amuleto (um objeto para uma proteção mágica);
- Uma garantia automática de salvação;
- Uma desculpa para não viver as exigências da vida cristã, ao contrário;

O Escapulário do Carmo é :
- Um sinal "forte" aprovado pela Igreja há vários séculos e representa nosso compromisso de seguir a Jesus Cristo como Maria:
- abertos a Deus e a sua vontade;
- guiados pela fé, pela esperança e pelo amor;
- solidários aos necessitados;
- orando constantemente e descobrindo a presença de Deus em tudo;
- um sinal que introduz na família do Carmelo;
- um sinal que alimenta a esperança do encontro com Deus na vida eterna sob a proteção de Maria Santíssima.

Origem do Escapulário :
No século XI, um grupo de homens dispostos a seguir Jesus Cristo, reuniram-se no Monte Carmelo, em Israel. Ali construíram uma capela em honra de Nossa Senhora. Este local é considerado sagrado, desde tempos imemoriais ( Is 33,9;35,2; Mq 7,14), e se tornou célebre pelas ações do profeta Elias (1 Rs 18). A palavra "carmelo" quer dizer jardim ou pomar. Nasciam ali os carmelitas, ou a Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.
Tempos depois, os carmelitas mudaram-se para a Europa e passavam por grandes dificuldades. No dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, Inglaterra, S. Simão Stock, superior geral da Ordem, pediu a Nossa Senhora, um sinal de sua proteção, que fosse visível a seus inimigos.
Recebeu, então, de Nossa Senhora o escapulário, com a promessa: "Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno”.
Quem segue Jesus e é devoto de Maria Santíssima, caminha a passos seguros no caminho da salvação. O escapulário é sinal da proteção de Maria.
A festa de Nossa Senhora do Carmo é celebrada todo 16 de julho de cada ano, desde 1332, e foi estendida à Igreja Universal no ano de 1726, pelo papa Bento XIII. O papa João Paulo II, ao declarar que usa o escapulário desde sua juventude, escreve: “O Escapulário é signo de aliança entre Maria e os fiéis. Traduz concretamente a entrega, na cruz, de Maria ao discípulo João”(Jo 19, 25-27).
Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus no colo
e nas mãos um Escapulário.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Música: Chama - Madre Kelly Patrícia

Este é um vídeo da música Chama, do CD Verbi Esponsa (Esposa do Verbo), da Madre Kelly Patrícia.

Madre Kelly Patrícia

A Madre Kelly Patrícia foi Carmelita durante dois anos, mas devido ao seu chamado missionário, com muita oração fundou o Instituto Hessed dos Irmãos e Irmãs da Santa Cruz e de Nossa Senhora do Carmo. Este Instituto possui a espiritualidade e os baluartes carmelitas. Amável!
Colocarei a letra abaixo para que melhor acompanhem. Procurei fazer com que a letra se encaixasse as imagens, das quais procurei e editei cautelosamente. Espero que gostem, pois a letra é fascinante e verdadeira.
A paz de Jesus e o amor de Maria!


Chama - Kelly Patrícia

Composição: Emmir Nogueira e Leonardo Biondo
---Há quanto tempo te esperava, Amado meu
Há tantas noites vigiava, Esposo meu
Ardia em desejo por ti, chama viva
E pelo sofrimento da espera em minh'alma,
Destilaste o óleo do Amor.


---Há quanto tempo te amava, minha amada
Há tantas noites aguardava ouvir teu sim
A espera de ver-te pronta, noiva minha
A destilar na noite da ausência o mais puro óleo do Amor


---O teu sangue bordou a beleza do meu ser
Teus cravos me encheram de anéis
Tua coroa cumulou-me de rosas
Doçura para mim, tua amargura
Vida, tua morte foi para mim
E agora, eis-me bela, sem mancha,
A exultar de alegria no encontro,
T rago as vestes que teu sangue lavou,
Em minha fronte teu nome bendito
E tua luz refletida no olhar.


---Um só de teus olhares me atraiu

---Por ti ardi em ânsia de amor

---Para unir-me a ti em chamas me fiz

---Vem chama viva, vam meu Amado
Queima o óleo destilado, pelo teu amor em mim.

Breve Biografia de Santa Teresa de Jesus


“Eu quero ver a Deus e para isso é necessário morrer. Não morro, mas entro na vida”

Santa Teresa de Jesus, Doutora da Igreja.
          Santa Teresa de Ávila (também conhecida como Santa Teresa de Jesus). Teresa nasceu em Ávila, na Espanha, em 1515 e foi educada de modo sólido e cristão, tanto assim que, quando criança, se encantou tanto com a leitura da vida dos santos mártires a ponto de ter combinado fugir com o irmão para uma região onde muitos cristãos eram martirizados; mas nada disso aconteceu graças à vigilância dos pais. Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila, onde viveu um período no relaxamento, pois muito se apegou às criaturas, parentes e conversas destrutivas, assim como conta em seu livro biográfico. Certo dia, foi tocada pelo olhar da imagem de um Cristo sofredor, assumiu a partir dessa experiência a sua conversão e voltou ao fervor da espiritualidade carmelita, a ponto de criar uma espiritualidade modelo. Foi grande amiga do seu conselheiro espiritual São João da Cruz, também Doutor da Igreja, místico e reformador da parte masculina da Ordem Carmelita. Por meio de contatos místicos e com a orientação desse grande amigo, iniciou aos 40 anos de idade, com saúde abalada, a reforma do Carmelo feminino. Começou pela fundação do Carmelo de São José, fora dos muros de Ávila. Daí partiu para todas as direções da Espanha, criando novos Carmelos e reformando os antigos. Provocou com isso muitos ressentimentos por parte daqueles que não aceitavam a vida austera que propunha para o Carmelo reformado. Chegou a ter temporariamente revogada a licença para reformar outros conventos ou fundar novas casas.

         Santa Teresa deixou-nos várias obras grandiosas e profundas, principalmente escritas para as suas filhas do Carmelo : “O Caminho da Perfeição”, “Pensamentos sobre o Amor de Deus”, “Castelo Interior”, “A Vida”. Morreu em Alba de Tormes na noite de 15 de outubro de 1582 aos 67 anos, e em 1622 foi proclamada santa. O seu segredo foi o amor. Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz. Teve sofrimentos físicos e morais antes de morrer, até que em 1582 disse uma das últimas palavras: "Senhor, sou filha de vossa Igreja. Como filha da Igreja Católica quero morrer". No dia 27 de setembro de 1970 o Papa Paulo VI reconheceu-lhe o título de Doutora da Igreja. Sua festa litúrgica é no dia 15 de outubro. Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos.

Breve Biografia de Santa Teresinha do Menino Jesus

"Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo"


Santa Teresinha aos 9 anos de idade.
Francesinha, que nasceu em Aliçon 1873, e morreu no ano de 1897. Santa Terezinha não só descobriu no coração da Igreja que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Terezinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas, com a autorização do Papa e sua vida passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.


Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja. Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual.




Época em que já escrevia seus
manuscritos.
O mais profundo desejo do coração de Terezinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo, até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma", e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu centenário. ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi: " céus "; agora a última sua entrada nesta morada, pois exclamou : " meu Deus, eu vos amo...eu vos amo ".